Essa história ouvi de um colega meu numa obra em que trabalhei em 2009. Diz ele que aconteceu com o chefe dele. Será????
Lá pela década de 80 na terra da garoa, estava eu numa obra fudida, com um salário fudido, com uma merreca no bolso, e a 5 meses sem pegar numa mulher. Mas como no trecho nada nunca está tão ruim que não possa piorar (e vocês logo vão entender porquê), to eu voltando do serviço cabisbaixo, quando ouço uma voz feminina do meu lado, "oi, você mora numa república do lado de minha casa se lembra de mim?", disse isso com um sorriso de canto a canto na boca, mas realmente eu me lembrava dela, também pudera a infeliz era tão feia, que quando olhei para ela a primeira vez tive vontade de correr por dois dias sem olhar para traz, meus colegas invariavelmente faziam piadinhas a seu respeito (claro que sem ela ouvir), mas fui gentil assim mesmo. A infeliz era até simpática, chegando em frente a república me virei para me despedir e antes disso ela perguntou se meus colegas já tinham chegado, inocentemente disse que não, que todos iriam trabalhar por mais duas horas além de mim, e ela quis conhecer a casa. Então vamos lá, quando entrou no quarto que eu dormia, ela logo se deitou na cama em que eu dormia e perguntou se levava-mos mulheres para lá. Apesar da indiscutível beleza a lá sherek comecei a me excitar e disse que sim, e perguntou se alguma já tinha se deitado naquela cama, disse a ela que sim e perdi o pudor, afinal pinto não tem olho mesmo, e falei, é hoje que tiro a barriga da miséria, (mas tinha que ser rápido para os amigos não virem), então vamos nós. E estava eu lá no papai e mamãe e ela me empurra se vira, fica de quatro, e se apoia nas varetinhas da cabeceira da cama. Ela gritava feito louca, e eu a mandando gritar mais baixo por causa dos vizinhos, mas ela se remexia cada vez mais, alias não sei quem se mexia mais ela ou a cama, até que cheguei no meu auge, e ela meio que amoleceu o corpo, depois falou tira a cabeça, "que é isso mulher, sei que meu pinto é mais parente das galinha de angola do que da família dos perus mas não é tão pequeno assim", "to falando da minha cabeça que ta presa, não é da sua cabeça", a infeliz se remexeu tanto que quando virou os olhinhos também encaixou a cabeça nas divisórias da cabeceira da cama.
-Mulher tira essa cabeça dai que daqui a pouco a turma chega.
-Não consigo ta presa, me ajuda aqui.
Tentei mas não consegui, fui correndo na dispensa caçar alguma coisa para ajudar a desmontar a cabeceira da cama, quando ouvi uma gritaiada, era a turma todo que tinha chegado, e estava olhando toda aquela beleza a la sherek tentando se enrolar no lençol e puxando a cabeça. Imaginem a situação. Não sei se foi pior para mim ou para ela, me ajudaram a quebrar a cabeceira da cama. Até hoje quem conheceu a beldade a lá sherek e via a cena me tiram do sério, como o assunto correu a obra e o nosso bairro ela também deve ter se mudado dali, afinal ainda era a década de 80. Era tanta zoação que na época tive que pedir as contas pegar um busão e sumir no mundo a procura de outra obra para trabalhar. Como disse no início, em obra nada nunca está tão ruim que não possa piorar.
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